Eduardo Amorim; Monira Bicalho. 2022. Micropholis grandiflora (Sapotaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Alves-Araújo, 2020), com distribuição: no estado do Amazonas — no município Santa Isabel do Rio Negro —, no Distrito Federal — no município Brasília.
A espécie é descrita como uma árvore de grande porte, ocorrendo na Amazônia e no Cerrado. A princípio a espécie apresenta uma possível disjunção, ocorrendo em Brasília (DF) e no município de Santa Isabel do Rio Negro (AM). Os valores de EOO extrapolando os limiares para atribuição de uma categoria de ameaça. Contudo a AOO igual a 44km² e seis localizações condicionadas à ameaças, considerando cada registro individualmente, permitem a atribuição de uma categoria. Inferindo declínio continuado de qualidade de habitat devido as taxas de conversão do uso do solo crescentes. Diante a isso, a espécie foi avaliada como Vulnerável (VU) à extinção. Recomendamos buscas pela espécie em áreas fitofisionomicamentes semelhantes às conhecidas atualmente e em áreas dentro do limiar de sua extensão de ocorrência.
Transcorridos mais de cinco anos após a avaliação da espécie.
Ano da valiação | Categoria |
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2011 | DD |
Descrita em: Mem. New York Bot. Gard. 23: 210, 1972. É afim de Micropholis macrophylla pela venação da folha, bastante espaçada não estriada, amplamente espalhando numerosas venações secundárias, e seus tamanhos de corola e estame, mas difere por não apresentar margem foliar revoluta, veias secundárias com cerca de 60 pares, sépalas ca. 1 cm de comprimento, lobos da corola ereto, tubos e filamentos carnosos (Pennington, 1990). A espécie foi avaliada como Criticamente Em Perigo (CR B1+2c) na Lista Vermelha da IUCN (Pires O'Brien, 1998).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat | past,present,future | ||
De acordo com o MapBiomas, o município Brasília (DF) possui 11,03% (63541,6ha) do seu território convertido em áreas de infraestrutura urbana, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 21,91% (438,24 ha) da sua AOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana, atividade que cresce a uma taxa de 1,14% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2001 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,00% aa (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | ||
Em 2020, a espécie apresentava 7,70% (154,10 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,21% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 1997 até 2020, a conversão tem diminuído a uma taxa de -0,31% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | ||
De acordo com o Atlas das Pastagens Brasileiras, o município Brasília (DF) possui 15,53% (89453,8ha) do seu território convertido em áreas de pastagem, segundo dados de 2020 (Lapig, 2022). Em 2020, a espécie apresentava 17,34% (346,85 ha) da sua AOO convertidos em áreas de pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,01% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 1995 até 2020, a conversão tem diminuído a uma taxa de 0,00% aa. Ademais, em 2020, a espécie apresentava 7,70% (154,10 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,21% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 1997 até 2020, a conversão tem diminuído a uma taxa de -0,31% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | needed |
A espécie ocorre em território que poderá ser contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território PAT Espinhaço Mineiro - 10 (MG). |
Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto, Área de Proteção Ambiental do Planalto Central e Parque Nacional do Pico da Neblina. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |